Na noite de Natal, uma bomba foi encontrada do lado de fora de uma igreja em Brazlândia, no Distrito Federal. Na ocasião, a Polícia Civil trabalhava com a possibilidade de o ataque ter sido planejado por um menor de idade criador da página “Terrorista de Brazlândia” – hipótese já descartada. Agora, o principal suspeito é um grupo autointitulado terrorista denominado “Maldição Ancestral”.
Em um site, o grupo reivindicou a colocação da bomba e também ameaçou realizar um atentado na posse do presidente eleito Jair Bolsonaro. Por envolver a Presidência da República, a Polícia Federal também entrou na investigação.
‘Adolescente internauta inconsequente’
O adolescente inicialmente suspeito foi interrogado e liberado em seguida. À polícia, ele disse que não colocou a bomba e que a página foi criada para “amedrontar a população”. Como é menor, poderá responder na justiça por um crime análogo à ameaça de atentado terrorista, a ser analisado pela delegacia da criança e do adolescente.
“Posso afirmar que o menor não teve nenhuma participação na bomba deixada em frente à igreja, uma vez que ele apenas aproveitou-se da notícia da bomba, criando um perfil fake pra aterrorizar a população de Brazlandia e se auto promover. Coisa de adolescente internauta inconsequente”, disse o delegado-chefe da 18ª Delegacia de Polícia do DF, Adval Cardoso.por taboolaMais lidasFlagrada em festa, Suzane é liberada para passar o fim de ano nas ruasMichelle Bolsonaro usa camiseta com frase dita por juíza a Lula
Cardoso afirmou ainda que já foram ouvidas ao menos 10 pessoas na investigação iniciada pela Polícia Civil, mas não informou se houve avanços para comprovar que o grupo Maldição Ancestral tenha colocado a bomba.
A Polícia Federal já obteve as informações da Polícia Civil e poderá tomar novos depoimentos. O esquema de segurança na posse de Bolsonaro dia 1º de janeiro não será alterado, segundo a PF.
*Com informações do Estadão Conteúdo